Não sei que de mim quero.
Na luz da vela que se apaga,
Silêncio que veloz se propaga
Sei que na escuridão não
desespero.
Desconheço quem serei.
Dormir sem sonho a recordar,
Barco velejando sem saber o mar
Em ver demais eu me ceguei.
Nunca soube quem era.
No vermelho do Sol que escapa,
Agarro o manto negro que me tapa
E voo; sabendo que a vida
não espera.
Tomás
Roda
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