quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Manifesto

Calem-se e ouçam-me! Estou farto! Estou cansado da atitude de passividade com que sou presenteado por um sem-número de Dalai Lamas… Estou farto! Ponto.
Nesta lixeira que habito, e que com orgulho chamo de lar, há lixo tão desprezível, tão repugnante, tão mal-cheiroso, tão nojento, com um cheiro tão forte… que me deixa sem norte e me impede de escrever de um modo decente! Fora com os Dalai Lamas! Fora com aqueles que preferem estar calados a dar uma boa bofetada a quem merece. Gritem comigo! Estou farto! Ponto.
Todos temos de ouvir (quase diariamente) gente que diz mal do espaço que nos rodeia: “Este país é um nojo!” Ou “Isto só em Portugal!”, entre outras bestialidades que tais. Pois bem, é com porcaria deste calibre que Portugal se recheia. É assim que tantos portugueses preenchem as suas mentes. E é por causa disto que eu sinto que vivo numa bela lixeira! Fora com os que abrem a boca para dizer asneira! Estou farto! Ponto.
Mas pior que os que dizem mal de tudo, pior até que os que nada dizem, são aqueles que dizem o que não pensam só para dizer o que os outros querem ouvir. Calem-se! Calem esses bajuladores, essas mulas de carga, essas lapas, esses limpa-fundos! Calem-se e pronto! Fora com os que querem imitar Camões mas que andam com as calças rotas nos joelhos! Estou farto! Ponto.
E para não maçar mais estes frágil país de donzelas, habitado por gente que não fala, gente que diz asneira e gente que gosta de “lamber botas”, vou acabar com este manifesto. Vou-me calar! Ponto.
Agora falem vocês…